Imagina só…
A gente está em um fluxo de ações, com uma rotina bem estabelecida e, de repente, tudo muda e precisamos encontrar novas formas de se adaptar para conciliar nosso estilo de vida à essa nova realidade.
Conseguiu imaginar?
Essa tem sido nossa realidade nos últimos meses. O processo de adaptação teve de ser feito com certa urgência e as demandas exigiram uma revolução no nosso estilo de vida.
Antes, o espaço da casa era o ambiente destinado ao descanso, para o qual voltávamos após um dia corrido de trabalho ou estudos. As medidas de distanciamento social trouxeram uma mudança radical nesse aspecto e a casa passou a ser o centro da nossa vida, conciliando trabalho, família, rotina de estudos e reuniões.
Com o passar dos meses, continuamos nos reunindo virtualmente e esta migração de um ambiente físico para o digital nos fez buscar novas alternativas para conciliar a rotina pessoal e de trabalho.
Passando horas e horas em frente a uma tela, diversas abas abertas e tantas reuniões que fazem parecer que passam três dias dentro de 24h, ficamos frequentemente cansados e buscando novas ferramentas para nos mantermos criativos em meio à rotina.
Apesar do remoto ter facilitado alguns aspectos práticos do dia a dia, a realidade é que ele também pode ser exaustivo.
Uma pesquisa realizada pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pela Fundação Instituto de Administração (FIA) aponta que 73% das pessoas estão satisfeitas em trabalhar em casa. Porém, o excesso de produtividade torna preocupante a situação tendo em vista que algumas dessas pessoas relataram estarem trabalhando mais horas em casa do que se estivessem no escritório – dos entrevistados, 45% afirmam estarem trabalhando acima de 45 horas.
É um dado preocupante considerando o quanto pode afetar a saúde física e mental das pessoas, principalmente porque há um aumento significativo em casos de profissionais com Síndrome de Burnout (EXAME, 2021).
Em relação às aulas durante a pandemia, conforme dados de uma pesquisa realizada com alunos e docentes de todo Brasil pelo Instituto Semesp para compreender a adoção das aulas online, 91,1% dos estudantes relataram ter tido problemas de saúde mental e dificuldades para se concentrar durante o ensino remoto e 93% dos professores relataram cansaço físico e mental, stress e fadiga, por estarem trabalhando horas a mais do que estariam no presencial. Porém, a pesquisa revela também um crescimento quanto a familiaridade com ferramentas tecnológicas (Agência Brasil, 2021).
Pensando nesse cenário, os desenvolvedores e desenvolvedoras têm trabalhado em novas opções para hospedar videochamadas e minimizar estes desconfortos. Plataformas de reuniões online começaram a surgir e as mais antigas passaram a se atualizar, oferecendo mais configurações técnicas e incorporando opções visuais mais atrativas.
E para você, como tem sido essa experiência? Conta pra gente nos comentários. 😉
No nosso próximo artigo, vamos compartilhar uma alternativa para quem busca novas experiências em reuniões online e apresentar uma plataforma que vem conquistando cada vez mais espaço em escritórios e grupos de estudos mundo afora.
Fiquem ligados, vem coisa boa por aí! 👀
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Enquanto isso, confiram as referências deste artigo:
Revista Exame: https://exame.com/carreira/home-office-excesso-trabalho-pesquisa-usp/